sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Voltei

os gajos de Sitges cada vez mais tesudos, fodaaaa-se!

Voltei. Quase depois de dois anos (ena pá!) sem actualizações, voltei ao blog. Continuo casado com Sofia, a bébé está cada vez mais gira e os gajos de Sitges onde eu estive semana passada (conto tudo mais tarde) cada vez mais bons como ó milho. Foda-se, fodi igual à um coelho nestas duas últimas semanas. Cheguei ontém a casa e agora tenho de voltar para minha vidinha de merda, com a rata da Sofia a espera de ser comida. Caralho. É fodido uma vida dupla com esta.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Post # 4 - É o verão...

Não me apetece mais nada a não ser ir à praia. Hoje, na Costa (não fui à praia gay porque fui com dois amigos) as duas da tarde parecia que os raios do sol estavam a perfurar a minha pele. Fui com o Pedro e o João, dois amigos de longa data. Lá encontramos o Hugo, marido de uma amiga da Sofia, que logo nos convenceu a praticar surf com ele. Acho o Hugo um tesão, tem um corpo que não é musculado mas é todo definido. É de estatura média, pernas grossas e quando sentava na areia, seu grande volume no fato de banho atraía meu olhar curioso e inquieto. Tentava não olhar porque receava que ele percebesse. Mas depois desejei ardentemente pelo seu corpo junto ao meu. Mais tarde, quando todos foram-se embora, peguei o comboiozito e fui caçar `a praia dezanove, que não havia quase ninguém. Voltei para casa de mãos a abanar lá pelas seis. Que pena.

Eu a me preparar para fazer surf com o sol da Caparica a pico sob minha cabeça.

sábado, 5 de julho de 2008

Post # 3 - um sábado à noite sem embalos

Sábado a noite, duas e dezasseis da manhã e eu em casa em frente ao computador. Estes são aqueles momentos que os gajos casados se perguntam porque é que caíram nesta armadilha. Sofia vê televisão no quarto e Bruno dorme como um anjo na sua cama. E eu aqui, solitário, frustrado e de pau duro. Doido para sair para a rua caçar alguém para fuder. Ah, a liberdade é algo que não tem preço. Vou acabar por bater uma em casa e ir para cama porque amanhã tem almoço na casa da sogra. Não paro de pensar no belga sentado em cima do meu caralho de olhos fechados, rebolando delicadamente enquanto eu observava-o pelo espelho logo atrás. O vai-e-vem que seu belo rabo fazia. Aquela cena, meu pau completamente rijo entrando no seu rabinho quente e apertado me deixava completamente doido. Podia ver as veias do meu pénis a saltar tamanho era meu tesão. E ele gemia de prazer, sempre de olhos fechados e sussurrava vez ou outra "mete-o todo" e me deixava mais doido de tesão. E acho que vai ser esta cena a homenagem à minha punheta nocturna.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Post # 2 - um belo dia de praia

Tinha escrito um post explicando o porquê desse blog e contando um pouco da minha primeira experiência sexual com um homem. Mas resolvi deixar para depois, senão tornaria isso tudo chato demais e auto-indulgente. E como hoje saí mais cedo do trabalho e tive um belíssimo dia de praia, tinha que postar aqui algo sobre. Fui à costa, a praia gay, meio com receio de encontrar algum conhecido mas como era dia de semana, fiquei mais descansado. Conheci um gajo todo bom, o Eric. Belga, corpo atlético e um rabo de parar o trânsito. Fodemos lindamente no matagal sob os olhares de uns curiosos - o que me deixou ainda com mais tesão - e depois ainda fui à sua casa beber café e foder mais uma vez. Enquanto secava-me, após um banho de banheira, o Eric tirou-me esta foto, que achei belíssima. Não via a hora da Sofia ir para a cama para vir cá escrever. O cabrão do belga não me sai da cabeça.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Post # 1 - Apresentação

Meu nome é Júlio, tenho 33 anos e não, não sou prostituto. Sou um homem casado, cristão e de boa família que acreditava na instituição "casamento" até um tempo atrás. Vi meu mundo e minhas crenças ruir há coisa de dois anos. Sou meio português, meio brasileiro. Aos sete anos de idade meus pais mudaram-se para Brasília por causa do trabalho do meu pai. Quase toda a minha educação académica foi por lá. Aos vinte, retornava com a família à terrinha e aqui conhecia - anos mais tarde - a mulher que pensei, seria para toda a minha vida, Sofia. Mãe do meu filho lindo, Bruno, que faz dois anos em setembro. Em 2006, na instituição financeira onde actualmente trabalho, conheci Miguel, um açoriano boa gente que conquistou minha amizade assim que entrou na minha empresa. Miguel foi responsável pela minha primeira experiência homossexual e esta que me fez descobrir o verdadeiro homem que existe cá dentro. E é com este Júlio que eu luto agora, numa sociedade provinciana e preconceituosa e que me mata suavemente, como diria aquela célebre canção.